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Cantor, Poeta, Letrista, Compositor, Arranjador, Multi-instrumentista.

Natural e atuante em Recife-PE, mas criado no agreste do estado, Caruaru-PE, Raphael Venos é um artista multifacetado que se utiliza do potencial transmutativo do efêmero para se expressar.

Exemplo disso é a maneira como se metamorfoseia através do canto, seja via recursos físicos, seja via efeitos analógicos e ou digitais. São artifícios que representam aspectos do artista para além de meras decisões criativas e ou racionais. Sua sexualidade, espiritualidade e vivências ligadas a Anarquia Relacional — presentes em suas letras e poesias de caráter minimalista — são alguns dos exemplos.

Somado a isso, Raphael tende a incluir em suas abordagens uma gama de teorias e cosmovisões, dentre elas o candomblé, que trazem em sua natureza a não-linearidade temporal — tema explorado em "AManhã"—, entre outros.

Influenciado por artistas como Milton Nascimento (principal influência), Nana Caymmi, Elba Ramalho, Thom Yorke, Gal Costa, Elis Regina, Chino Moreno, Luiz Gonzaga, Jeff Buckley, Benjamin Clementine e um aglomerado de figuras e movimentos artísticos que surgiram no séc. XX — não se limitando ao período —, Raphael não somente se desvincula da ideia de que um cantor precisa "encontrar sua voz", como busca sempre evidenciar o fato de que seu caminho na arte está na própria ideia do descaminho: Não importa o meio, o fim sempre será a dúvida e o meio sempre será o fim.

Como resultado de seus 15 anos de trajetória artística, Raphael acumula mais de 150 composições, arranjos e poesias. Parte das obras estão sob curadoria do artista desde 2019, com intenção de serem publicadas no decorrer dos próximos anos, incluindo o lançamento de seu primeiro álbum, previsto para 2024 e que tem como faixa introdutória "AManhã" — composta durante a pandemia e lançada no dia 31 de dezembro de 2022. 

 

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